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# Aves
# As Araras

 

Conhecei e Preservai

Falar da natureza não é um trabalho, mas um hobby, que nos permite além de prazer um bem-estar espiritual. É em conexão com a natureza que se obtém inspiração para as melhores poesias, mesmo porque a natureza já oferece a melodia.

Poderíamos gastar muito tempo listando os inúmeros trabalhos artísticos de sucesso, exaltando a natureza e em especial as aves.

Foi cantando a asa branca, assumindo preto, acauã, rolinha, sabiá, vem-vem, entre outras aves que o rei do baião, Luiz Gonzaga se imortalizou como ícone da música nordestina. Além dele, muitos outros cantores se revelaram cantando inspirado nas aves, temos nomes de bandas musicais, de ongs, empresas e até partidos políticos com nomes de aves.

Assim, vamos nos inspirarmos, nas aves brasileira para alimentarmos esta página, que tem como principal relevante, divulgar as mais diferentes, suas qualidades, utilidade na natureza, como também as suas fragilidades.

 

Vamos buscar também, informações sobre a perseguição, por parte do comércio ilegal de aves, suas particularidades e perigo de extinção, nas mais diferentes regiões do país, com o objetivo de sensibilizar a sociedade e cada indivíduo despertando o interesse de preservação a estes seres maravilhosos .

As araras 

Arara

 

O nome se origina do termo tupi a'rara e significa aves de muitas cores. Aves de grande porte cauda longa e um bico curvado resistente, com sua pelagem colorida chamam a atenção de todos e podem ser vistas por todos os lados na região.

Arara-azul-de-lear

Arara-azul-de-lear

 

A arara-azul-de-lear (nome científico: Anodorhynchus leari) é uma espécie de arara da família Psittacidae e gênero Anodorhynchus.

É nativa do Raso da Catarina, eco região a nordeste do estado da Bahia, Brasil. Após 150 anos de incertezas, sua área de ocorrência foi descoberta em 1978 pelo ornitólogo Helmut Sick.

 

É uma espécie ameaçada devido ao tráfico de animais e à destruição de seu habitat, além de possuir uma população pequena, estimada em torno de 1200 indivíduos.

Arara-azul-grande 

A arara-azul-grande atinge a maturidade aos três anos e reproduz entre novembro e janeiro. Faz a postura de um a quatro ovos e a incubação dura cerca de trinta dias. Os filhotes ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio, quando os filhotes começam a se separar dos pais.

 

Esta espécie ainda é avistada em três áreas brasileiras e em pequenas partes do território boliviano. A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção proíbe sua venda, mas a arara-azul-grande é popular no comércio ilegal de aves.

Arara-vermelha  

A arara-vermelha mede até noventa centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilogramas. Cada postura é composta por ovos de cinco centímetros, incubados por 29 dias.

 

O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que, nessa espécie, é fiel, mantendo a mesma companheira durante a vida inteira.

Arara canga ou Arara piranga  

Arara canga e Arara piranga vêm do termo tupi arara'kãga. "Ararapiranga" vem do termo tupi para "arara vermelha". Ocorre na América do Sul na América Central

Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,2 quilogramas,[12] com 85–91 cm de comprimento. Sua plumagem geral é vermelha com verde, asas em azul e amarelo e face glabra e branca. Os olhos vão do branco ao amarelo.

Têm pernas curtas e uma longa cauda pontuda, asas largas, um bico largo, curvo e forte com parte superior branca e inferior negra e pés zigodáctilos, que os tornam hábeis escaladores e manipuladores de objetos.

Quando voam e se alimentam, emitem um característico grito forte e rouco, como um RRAAAAH, e são capazes de articular sons imitando palavras humanas ou vozes de outros animais

Arara-canindé 

A arara-canindé (Ara ararauna, Linnaeus), também conhecida como arara-de-barriga-amarela, arari, arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí e canindé, é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas. É muito apreciada como animal de estimação. Ocorre da América Central e América do Sul.

 

A Ara ararauna ocorre em uma grande região da América do Sul a leste da Cordilheira dos Andes, concentrada na região amazônica até o norte do Paraguai e Bolívia, mas chegando ao litoral somente no norte do continente, entre o Pará e a Venezuela. Também é encontrada em ilhas de ocorrência no sul do Panamá, Peru, Equador e Colômbia. No Pantanal, sua ocorrência é rara. Foi introduzida pelo homem em Porto Rico. É raramente avistada em altitudes superiores a 1 650 m.

Arara-militar 

A arara-militar ou arara-verde é uma arara de coloração predominantemente verde-oliva. Existem três subespécies: A. m. ocorre na América central e América do Sul.

Arara-militar-grande 

A arara-militar-grande, também arara-de-buffon ou arara-verde-grande (nome científico: Ara ambiguus) é uma espécie de arara nativa da América Central e do Sul 

Ararinha-de-testa-vermelha

A ararinha-de-testa-vermelha (Ara rubrogenys) é uma espécie de ave da família das araras. Possui plumagem verde, testa vermelha, cauda verde com penas azuladas, bico cinza-escuro, olhos laranjas e patas cinza-escuras. Ocorre somente na Bolívia. Corre risco de extinção.